Imóveis compactos moldam futuro do mercado imobiliário
Com redução para 6% da taxa de juros Selic, que chegou a superar os 13% em 2017, e estabilização da inflação a 2,5% ao ano, segundo o Banco Central, o ano passado deu acenos promissores para que o mercado imobiliário possa se regenerar e se renovar em 2019. Outro fator, entretanto, que vem transformando o cenário imobiliário é justamente o perfil de seus consumidores.
A primeira geração a ter nascido na era digital encontra-se agora em transição de emancipação e é sua demanda que tem redesenhado os aspectos dos novos empreendimentos, especialmente os residenciais. De acordo com dados da Zap Imóveis, pessoas de entre 20 e 35 anos de idade são as que mais pesquisam por imóveis na internet.
Segundo o empresário Felipe Zaidan, que é especialista na comercialização de imóveis compactos, cita os motivos deste tipo de produto estar sendo bastante comercializado na atual fase do mercado imobiliário pernambucano.
Segundo ele, a chamada geração milenium- público alvo deste segmento, investe nesse nicho de mercado, devido ao baixo custo de manutenção e ampla área de lazer. Além disto, a alta liquidez e elevada demanda para contratos de aluguéis por temporada, favorece a sua aquisição por investidores.
A modernização do perfil do consumidor imobiliário, consequentemente, gera demanda pela modernização das plantas dos imóveis. "Este novo consumidor nasceu já num mundo onde a tecnologia proporciona uma integração entre funcionalidade e estética, e é esta integração que dará a cara das novas plantas de agora em diante", completa Zaidan.
Nesses 10 anos, mudamos a nossa relação com o espaço físico e adotamos o lema da escola Bauhaus: menos é mais. Menos trânsito é mais qualidade de vida; menos espaço é mais organização; menos burocracia é mais tempo livre. É por isso que os apartamentos compactos já representam mais da metade dos lançamentos em Recife e essa tendência é irreversível. Estamos trocando metro quadrado por qualidade de vida ao quadrado.
Via: TERRA